AS MULHERES QUILOMBOLAS E A ECONOMIA SOLIDÁRIA NUMA PERSPECTIVA DE CULTURA NA SOCIEDADE OCIDENTAL

Autores

  • Raimundo Washington dos Santos FATEC

Palavras-chave:

Crítica cultural, mulheres quilombolas, economia solidária, sociedade ocidental, mercado de trabalho

Resumo

O presente artigo fala da questão das mulheres quilombolas e a economia solidária numa visão de cultura na sociedade ocidental, onde nessa perspectiva busca-se entender a questão da figura feminina negra em busca do seu espaço enquanto sujeito que intenta sua autoafirmação e ocupação do seu lugar mediante o mercado de trabalho, para legitimar essa análise usa-se os estudos de Carneiro e Davis, apoiando-se na economia solidária como forma de libertação ou inserção no mercado, enfatizamos Singer no texto para esse fim; no artigo percebe-se a questão da importância da cultura no meio de todo esse processo; cultura que se torna um produto da diversidade, reportando-se a homogeneização quanto a diversificação. Aqui, fazemos menção ao falar de cultura nos moldes do pensamento burguês numa sociedade ocidental como tal, baseando-nos na perspectiva de análise por Sahlins e, também, uma contribuição conceitual por Thompson; no primeiro subtópico é visto a questão da economia solidária numa sociedade de economia capitalista, fazendo uma comparação e explicação do que é, para que e para quem e como se dá economia solidária quando se trata, também, de entender o que é o sistema capitalista e quais as lacunas que estão em aberto permitindo assim novos entrantes de meios produtivos na sociedade; no segundo momento aborda-se a questão do papel da -Mulher Negra Quilombola na Economia Solidária atrelado à cultura, ou seja, busca-se falar da figura negra, sua autoafirmação, sua luta para ocupar o seu espaço em mundo maxista, sexista e classista.

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Publicado

2020-10-07